CONSTITUIÇÕES FAMILIARES - UM ESTUDO SOBRE AS DIFERENTES FORMAÇÕES DE FAMÍLIA E SUAS INFLUÊNCIAS

ALUNA: CAROLINA FERNANDES DE SOUZA FREIRE

ORIENTADORA: Dra. MARTA ROVERY DE SOUZA.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

E-mail: martaroverysouza@bol.com.br

E-mail: carolinafsf@yahoo.com.br

I-Resumo:

Falar sobre sexualidade significa falar de concepções cristalizadas no homem moderno que foram produzidas como verdades nos últimos séculos na sociedade ocidental. Sexualidade significa também, falar de repressão, poder, preconceito, interdição do corpo, desejo, paixão, luxúria, prazer, vida, morte, controle, gênero, pecado, orientação sexual, construção de papéis sexuais, doenças sexualmente transmissíveis e Aids. O interesse por investigar o conjunto de valores, crenças e práticas sociais de indivíduos, que dizem respeito à conservação/transformação de valores em relação à sexualidade perpassa sobre o conjunto de valores e morais que constitui a família destes indivíduos. O objetivo desta pesquisa foi o de identificar, analisar e interpretar o conjunto de valores, crenças e práticas sociais relativas à família e sua relação coma sexualidade, analisando as formas de tratamento da sexualidade nas diversas formas familiares. E, da mesma forma, compreender a dinâmica de estruturação e funcionamento das famílias através das variáveis dos grupos sociais, tais como: classe social, idade, estado civil, gênero e também, a compreensão das características análogas e divergentes aos universos masculino e feminino dentro do contexto familiar; Tendo concluído que a família é uma forte influência para o individuo na sua formação sobre o que vem a ser sexualidade.

 

Palavras -chaves: sexualidades, famílias, indivíduos.

 

II –Introdução:

A sexualidade tem sofrido mudanças profundas. Mais do que uma revolução social trata-se de uma individualização de comportamentos e de normas, paralelamente a outras transformações da sociedade e também da família, em um contexto de dissociação radical entre a procriação e a sexualidade. As trajetórias e experiências sexuais diversificam-se intensamente no decorrer da vida e torna-se um dos elementos principais da construção dos indivíduos, inscrito em relacionamentos cada vez mais mutáveis. A aproximação das experiências de homens e mulheres não impede a manutenção de uma forte diferencia de gêneros nas relações amorosas, legitimada atualmente em termos de papéis psicológicos, como se o desejo dissesse respeito aos homens e o sentimento amoroso às mulheres.

A família sendo uma das instituições mais presente para formação e socialização do individuo tem um papel constante para sua concepção sobre a sexualidade. Esta pesquisa possui como foco central o estudo das sexualidades e das famílias, tendo tem o intuito de discutir sobre a relação da mudança das sexualidades e as configurações familiares existentes no século XXI, também tem como objetivo de analisar as constituições familiares e suas crenças e valores sobre a sexualidade.

III -Material e Métodos:

De acordo com o cronograma da pesquisa de agosto de 2003 a agosto de 2004, houve-se em um primeiro momento um estudo aprofundado nas discussões sobre sexualidade, famílias, representações sociais e representações familiares. A posterior o estudo foi enfatizado na obra Relatório Hite sobre a família da Shere Hite, a célebre historiadora, feminista e sexóloga norte-americana, autora dos controversos "Relatórios Hite". Visto que se compreende como sendo um estudo muito aprofundado sobre a relação entre família e sexualidade, a analise desta obra foi perceptível também ao estudo de suas variáveis criticas presentes.

Houve-se em um segundo momento a discussão sobre a elaboração do questionário havendo leitura de textos sobre métodos e técnicas de pesquisa qualitativas e quantitativas, modelos de questionários e de entrevistas. A definição das características do questionário da pesquisa; leitura e debate sobre modelos de diversos questionários. Debateu-se sobre textos de metodologia para formulação do questionário. Em junho de 2004 começaram as reuniões sobre a revisão da primeira versão (preliminar) do questionário conjunto com o grupo de pesquisa intitulado ‘Sexualidade, Família e Diretos Reprodutivos’ do qual esta pesquisa se encontra acoplada.

Paralelo às reuniões do grupo de pesquisa individualmente teve o estudo sobre família agora com um enfoco mais na sexualidade entre crianças e adolescentes e a influência da família sobre a sexualidade.

O tempo estipulado para esta pesquisa e o grupo de pesquisa intitulado ‘Sexualidade, Família e Diretos Reprodutivos’ é de dois anos, no entanto por problemas pessoais esta sub - pesquisa intitulada ‘Constituições familiares - um estudo sobre as diferentes formações de família e suas influências’ não pode avançar muito e também não dará continuidade no segundo semestre de 2004, todavia o grupo de pesquisa continuará de acordo com o cronograma, onde a programação para a aplicação do questionário se dará neste segundo semestre de 2004 além do aprofundamento teórico.

III -Conclusão:

Como já foi referendada acima esta pesquisa é composta de dois anos do qual, no primeiro momento foi feitos uma discussão no plano metateórico, com o levantamento bibliográfico. E num segundo momento estipulado de agosto de 2004 a agosto de 2005 ficou definido uma discussão empírica baseado na aplicação de questionários e a coleta de resultados e suas interpretações destes. Contudo esta pesquisa ficará apenas num campo metateórica não dando continuidade com a pesquisa em nível empírico sendo assim os resultados desta pesquisa que a priori era a interpretação e análise das famílias em relação a sexualidades de estudantes universitários infelizmente não terá conclusão no nível empírico.

Não havendo esta análise empírica a pesquisa ficou entorno na conclusão teórica de que a família é uma das principais formadores de opinião no individuo em relação à sexualidade e suas crenças e valores. E que as constituições familiares divergentes formaram opiniões sobre a sexualidade também divergente entre os indivíduos.