Estudo da atividade larvicida das plantas Magonia pubescens E Sapindus saponaria PARA CONTROLE DE Riphicephalus sanguineus (LATREILLE 1806) (Acari: ixodidae).

 

Laurindo Camilo de Castro Júnior1 , Fernando de Freitas Fernandes2          1Voluntárido em IC (PIVIC), Graduando em Medicina Veterinária; 2Orientador, Professor Adjunto do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública, Laboratório de Artropodologia Médica e Veterinária - ffreitas@iptsp.ufg.br

 

PALAVRAS-CHAVE - Rhipicephalus sanguineus, acaricida botânico, Magonia pubescens, Sapindus saponaria.

 

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi verificar a atividade larvicida dos extratos brutos etanólicos (e.b.e.) da casca do caule de Magonia pubescens e Sapindus saponaria sobre R. sanguineus, bem como a sensibilidade de suas larvas a diferentes tipos de solventes. Utilizaram-se larvas em jejum, com 14 a 21 dias, obtidas pela incubação de teleóginas à 27±1º C e UR>80%, coletadas em ambientes e cães naturalmente infestados, em Goiânia-GO. As larvas foram submetidas pelos métodos de imersão e de papéis impregnados à diferentes concentrações de etanol, metanol, acetona e dimetilsufóxido e, pelo método de papéis impregnados à diferentes concentrações dos e.b.e. Os grupos controle foram submetidos à água e solvente. Observou-se que em concentrações < 5,0% os solventes não apresentaram toxicidade larvicida. Não foi necessário empregar para solubilização dos e.b.e. concentrações > 2,5% dos solventes. Acetona, etanol e metanol em concentrações < 10% não foram letais às larvas. Os e.b.e. de M. pubescens e de S. saponaria demonstraram atividade larvicida para R. sanguineus. Obtiveram-se respectivamente as CL50 de 1503ppm e 1994ppm, e CL99 de 9991ppm e 3922ppm. Não houve mortalidade significativa nos grupos controle. Os resultados demonstram a potencialidade destas plantas na prospecção de acaricidas botânicos para controle de R.  sanguineus.